Visualização Criativa

Visualização Criativa


A
visualização criativa permite-nos explorar os reinos interiores ativando a mente superior e trabalhando com a Inteligência Divina para criar uma realidade em outra dimensão. Quando vivenciada regularmente, essa “realidade” se infiltra em nossa realidade cotidiana neste plano e a

transforma. Em seu livro Ye Are Gods (Somos Deuses), Annalee Skarin escreve: “A imaginação é um presente de Deus. E o poder da mente introduzir no reino espiritual as sementes do desejo”. Toda a nossa realidade da vigília é criada pelo pensamento. Tudo o que existe no plano
físico é produto do pensamento e da vontade do homem, e do pensamento
e da vontade do Poder Criador.

A pesquisa moderna comprovou que o corpo não consegue diferenciar entre uma experiência intensa de visualização e um evento real, tratando ambos como se fossem a mesma coisa. Essa ideia abre um
reino inteiro antes inexplorado e permite-nos compreender que o corpo é de fato o servo da mente. Os corpos físico e emocional estão a serviço do corpo mental que, por sua vez, usa o corpo espiritual como um canal para todos os corpos, a fim de ter acesso ao mundo celeste superior. A mente
superior é nosso Eu Maior (alma) e nos liga à Inteligência Divina. A Inteligência Divina manifesta-se plenamente naquilo que chamo de EU SOU Presença.

Conhecer o poder da visualização criativa permite-nos saber como “desprogramar” - ou criar - doenças e enfermidades. Não há nada que não possamos conseguir num “estado de consciência” certo, mas antes é necessário ter clareza e visão para criar uma nova realidade. A visão é produzida pela meditação, contemplação e abertura para a mente superior por meio de técnicas apropriadas.

Grace Cooke, em The Jewel in the Lotus (A Jóia na Flor de Lótus) afirma que o verdadeiro significado da imaginação espiritual é a criação, na mente superior, de uma linguagem que expresse pura beleza, pura bondade e puro amor. Chega a dizer que, com sua imaginação e visão, o homem pode expressar sua alma em mundos muito distantes deste. Diz que o medo do desconhecido, de ser enganado, leva as pessoas a criar uma barreira entre elas e o mundo real do Espírito, e que a imaginação
verdadeira é a porta que leva ao mundo etérico e a outros reinos superiores.

Os estudos esotéricos mostram que os quatro quintos da mente humana que se sabe que não usamos abrigam nossa mente superior e são o banco de dados da consciência superior. Quanto mais nos sintonizamos e usamos a mente superior por meio de técnicas como a visualização, tanto mais fácil se torna criar a realidade que desejamos e tanto mais fácil se torna entrar em contato com a Matriz Divina.

Usando o ritual de visualização e a energia da luz branca, fazemos funcionar uma mente superconsciente e, quando nos acostumamos a meditar, essa mente cria um mundo real que é inspirador e tranquilo, dependendo das imagens com que entramos em contato. Quando praticado regularmente, essa experiência transborda para nossa realidade da vida cotidiana de vigília.
Muita gente pergunta como fazer a distinção entre imaginação verdadeira e mera fantasia. “A verdadeira imaginação é o resultado da reação do cérebro a vibrações mais altas que foram desencadeadas por nossa aspiração sincera e orações. Você pode ter todos os tipos de pensamentos indignos e tolos com sua mente inferior, mas quando entra em contato com o poder e a luz dourada... você fica impregnado com o poder de Deus, o que afeta não só sua mente superior, mas o cérebro, de modo que você consegue criar, com o poder de Deus, a forma descrita a você (em meditação e visualização dirigida) para ajudá-lo a entrar no mundo do Espírito” - diz Grace Cooke em The Jewel in the Lotus (esse texto é maravilhosamente informativo para os que estão começando a fazer meditação e visualização criativa).

Por mais de 19 anos, evitei usar técnicas de visualização criativa. Durante minha prática de meditação, acabei me viciando em sentimentos de alegria e amor que sentia por meio do trabalho com a respiração e a luz. Elas me sintonizaram com o que eu conhecia como o “Nome Santo”, a energia que dirige a respiração e a luz que eu ativava por meio da técnica física de virar os olhos físicos para dentro e para cima a fim de visualizar o chakra da sobrancelha. Eu sabia, por experiência própria, que essa forma de meditação me transformou, de maneira suave, mas profunda, pois me tornei mais calma, mais centrada e mais focalizada, mais capaz de agir em lugar de reagir aos estímulos apresentados pelas experiências de vida.

A visualização é como um pintor diante de uma tela em branco. Nossa imaginação - o pincel e as tintas - é somente uma ferramenta, um meio para um fim. Aquilo em que nos concentramos cresce. A imaginação e a visualização são as sementes que lançamos hoje para criar a realidade
de amanhã.

 



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