Por que o quadro de visualizações dá certo para alguns e outros não?

Por que o quadro de visualizações dá certo para alguns e outros não?


O poder da visualização criativa segundo Ophiel

De todos esses anos de agitação e muitas buscas surgiu algo para você! Eu descobri que as pessoas, todas elas, têm certos poderes definidos; poderes dos quais geralmente não tem consciência, poderes que parecem quase divinos.

De agora em diante, o seu objetivo na vida deveria ser a descoberta e o desenvolvimento dos seus poderes pessoais, em seu próprio benefício, para lhe proporcionar felicidade, lucidez e iluminação.

Apresentarei a você um conhecimento prático sobre um de seus poderes: a visualização criativa.

Se você parar, analisar, examinar e considerar, descobrirá que nossa existência física consiste quase inteiramente em “coisas” que acontecem na nossa vida pessoal. Essas coisas são de dois tipos ou espécies. O primeiro tipo são eventos circunstanciais mentais-emocionais; e o outro tipo é material. Como estudioso, você precisa profundamente interessado no modus operandi de seu poder mental de criar –gerar –visualizar imagens, e em todas suas ramificações. Precisa também analisar como o desenvolvimento desses poderes afeta sua vida pessoal, com ênfase na ideia de conquistar a matéria física aprendendo a controlá-la, assim como atrair coisas materiais que lhe parecem necessárias para sua felicidade e seu bem-estar no plano físico.

Não tenha medo de fazer isso. Experiências com visualização criativa não são nenhuma novidade no processo evolucionário humano. Há incontáveis eras, nossos ancestrais das cavernas conseguiam atrair coisas ou circunstâncias para sua vida por meio de vários tipos de visualização criativa, combinados naturalmente com inúmeros tipos de expedientes, tanto físicos como mentais, para ajudar no trabalho de visualização criativa.

Como você sabe, a visualização criativa dos nossos ancestrais da Idade da Pedra consistia no desenho de figuras nas paredes das cavernas; figuras essas que os mostram em caçadas bem sucedidas e defendendo-se com êxito de seus inimigos. Essas visualizações criativas devem ter dado certo, pois eles sobreviveram, e o fato de estarmos aqui é um resultado disso!

Também há incontáveis eras, os seres humanos têm apelado para supostos poderes superiores no intuito de atrair circunstâncias favoráveis. Supõe-se que esses poderes superiores estejam “fora” de nós. Existem poderes “fora” de nós, mas não trataremos desses poderes externos, chamados de Deus ou Deuses. Tudo o que quero fazer aqui é desviar sua atenção para os seus poderes latentes, esses poderes que você tem agora. Vou repetir: todos vocês têm poderes que, usados corretamente, são capazes de criar as circunstâncias favoráveis para o seu ser físico. Um desses poderes é a visualização criativa.

Não se preocupe em aprender a usar com perfeição as leis que regem esses poderes. Se aprender a usar as leis e usá-las da melhor forma possível, elas funcionarão; talvez um pouco devagar, mas funcionarão. Lembre-se de que todas as coisas que tem agora, coisas que não queria, você as atraiu por meio inconsciente do uso dessas leis, sem terá nenhuma prática especial.

Não tenha medo de usá-las. Essas leis, a personificação de seus poderes, são tão parte de você quanto a sua própria vida. Não há nada errado em fazer uso delas. O único erro está em não usá-las e deixar que a vida física o faça infeliz.

Agora vá. Crie a vida que você quer.

A Arte e a Prática da Visualização Criativa

Milhões de seres humanos sofrem com os “golpes impiedosos do destino atroz”, sem saber que todos nós temos muitos poderes que, usados corretamente, permite que controlemos grande parte da nossa existência física material, livrando-nos de muitos problemas. Um dos poderes desconhecidos e não utilizados que temos é o poder da visualização criativa.

Visualização criativa é o nome de uma operação mágica por meio da qual criamos no “olho da mente” ou na imaginação a imagem-ideia de uma coisa ou circunstância, ou de algumas circunstâncias que supomos ser convenientes para o conforto da nossa vida física e que contribuiriam para o nosso bem-estar material. Esse bem-estar geralmente é chamado de felicidade.

Depois da criação bem-sucedida dessa imagem mental, ela se tornará real e fará parte da nossa vida cotidiana.

Muitos livros já foram publicados descrevendo esse processo mágico. A visualização criativa tem recebido muitos nomes, mas todos significam a mesma coisa. Foi chamada de “pedir a Deus o pão nosso de cada dia”, ou de “criar as circunstâncias conscientemente”, ou de “Sete Etapas”, como é chamada em uma escola de pensamento.

No entanto, é minha intenção aprofundar-me muito mais nesse assunto. Pretendo proporcionar a você todo o conhecimento e informações necessárias que o levem a entender, usar e praticar com desenvoltura a grande arte da visualização criativa.

E faço isso com a sincera esperança de que você será capaz de usar essa arte com tal maestria, que se tornará uma pessoa realizada.

Antes de passarmos ao estudo do sistema de visualização criativa, acho que devemos parar e fazer uma pergunta importante: É possível que um sistema de visualização criativa realmente dê resultados?

Supondo que a resposta seja “sim”, então outras indagações se apresentam, são elas: Como esse sistema funciona? Funciona para coisas grandes ou só para coisas pequenas? O que é de fato verdade com relação a esse assunto?

Podemos iniciar nossas considerações a respeito da viabilidade de um sistema de visualização criativa dando ênfase a um antigo provérbio: “Onde há fumaça, há fogo”. Por um lado, em nossa vida material geralmente percebemos que, se uma ideia existe, mesmo sendo supersticiosa e simplória, há sempre algum tipo de verdade por trás dela. Portanto, podemos pensar que, se um sistema de visualização mental criativa não tivesse absolutamente nada por trás, a ideia de tal possibilidade não teria nem sequer existido.

Naturalmente, por outro lado, existe outro provérbio antigo que diz: “Se desejo fosse cavalo, pobre andaria montado”. Isso dá certo peso à ideia contrária de que sistemas de visualização não funcionam.

Se um processo tão simples – em que basta visualizar o que se deseja para que isso aconteça – funcionasse facilmente, então haveria um contra-senso! Se isso fosse verdade, não haveria pobres no mundo, nem infelicidade, se essa dependesse da disponibilidade material de coisas físicas que poderíamos tão-somente visualizar e conseguir. Aparentemente, se de fato um sistema de visualização funcionar, ele irá funcionar algumas vezes e outras não. Também dará certo para algumas pessoas instantaneamente, e para outra simplesmente nunca! Poderíamos até dizer que os sistemas de visualização criativa parecem ser um sucesso, apesar de não se poder esperar deles resultados constantes, particularmente no plano físico, onde espera-se que eles ocorram da forma que esperamos.

Depois de muito estudo e experiência, creio estar em posição de entender o processo de visualização criativa. Para que dê resultado, é preciso que a pessoa o conheça bem, entenda como funciona e siga suas regras com precisão!

Sendo um pouco mais específico, a arte da visualização criativa, e todas as outras atividades esotéricas, envolve um trabalho realizado em outros planos, os planos interiores, além daquele realizado neste plano físico! E trabalho no plano interior requer conhecimento e muita prática.

Na visualização criativa, usamos todos os planos envolvidos na nossa existência cósmica: o etérico, o astral inferior, o astral superior, o mental e o causal. Todos esses planos têm regras e leis bem definidas, das quais eles não se desviam.

As regras de todos esses planos deverão ser seguidas com atenção, se você quiser que os resultados finais no plano físico sejam satisfatórios. Mesmo quando essas leis são seguidas com atenção, de maneira inteligente e correta, pode haver outras condições locais e cósmicas que impeçam que essas técnicas secretas funcionem temporariamente.

As Leis Que Dirigem a Visualização Criativa

A primeira razão de o processo de visualização criativa não funcionar tão perfeitamente (como deveria) para o aluno médio está implícita no título deste livro: Visualização Criativa. Uma parte do processo consiste num procedimento chamado visualização. Mas o que é isso exatamente?

O dicionário nos dá a seguinte definição: ato de fazer ou tornar visível, particularmente de ver ou formar uma imagem mental; a capacidade natural de formar uma imagem mental clara na mente/memória. Essa capacidade nem todos têm. Ela varia de pessoa para pessoa, e até mesmo entre aqueles que a têm naturalmente.

Aqui está, portanto, uma das principais razões de o processo mental de visualização criativa não funcionar para todas as pessoas como deveria. É necessário que a pessoa consiga criar imagens mentais claras, e nem todos conseguem fazer isso naturalmente. Eu mesmo não tinha essa facilidade, e precisei trabalhar duro para desenvolver essa capacidade o suficiente para obter resultados positivos.

No início dos meus estudos esotéricos, eu não conseguia me aprofundar nessa arte até desenvolver os exercícios que se seguem. A prática desses exercícios me levou a aprender a criar imagens mentais claras de coisas físicas de que precisava ou que desejava, e lhe asseguro que, quando minhas criações mentais passaram a ser bem definidas e claras, minha visualização criativa começou a dar certo.

Para quem tem dificuldades devisualização acesse os vídeos no meu canal.

O conceito da lei é tão sutil que decidi que a melhor maneira de ensiná-la é contar alguns casos.

Vou mostrar agora uma série de casos de pessoas que tiveram sucesso com o trabalho de visualização criativa, e depois apontar o uso correto da lei. Vou lhe contar a primeira história que ouvi sobre trabalho de visualização criativa. Ela foi extraída de um livro escrito por Richard Ingalese, que dava aulas e palestras sobre ocultismo nos Estados Unidos na virada do século. Pelo que consta, ele morreu em Los Angeles por volta de 1930. Ele e sua mulher escreveram alguns livros sobre estudo esotérico, que, embora um tanto desatualizados, ainda são adequados para iniciantes nessa linha.

Num de seus livros, Ingalese, falando sobre a Lei da Opulência, que era o nome que dava à visualização criativa, conta a história de um jovem que vivia em Paris muitos anos atrás. Ele vinha de uma família de catadores de lixo. Ou seja, vivia de revirar pilhas de lixo de Paris e retirar de lá qualquer coisa que tivesse utilidade; mas pelo que conheço dos franceses e de seus hábitos frugais, diria que sua coleta era bastante reduzida.

Esse jovem atraiu a atenção de uma pessoa versada nas tradições secretas, que decidiu ajudá-lo.

Ela lhe deu um manuscrito, dizendo para praticar o conhecimento ali contido. E o jovem o fez. O manuscrito continha teorias que descreviam a arte da visualização criativa, ou como era ali chamado, a arte de obter coisas por meio do pensamento. Depois de estudar essas teorias, o jovem decidiu tentar praticar a grande arte (O que se segue é importante).

O rapaz decidiu, que em sua primeira tentativa de visualização, que o objeto de que realmente precisava era um pequeno tapete que ele pudesse colocar ao lado da cama para proteger seus pés do chão frio quando levantava pela manhã. Então começou a visualizar o pequeno tapete, e em pouco tempo uma senhora lhe deu um pequeno tapete!

Essa demonstração simples convenceu-o tanto do valor e do poder da arte da visualização criativa que ele continuou a praticá-la para o resto de sua vida, e ao morrer tinha muitas centenas de milhares de francos, e dinheiro tinha valor naquele tempo!

Vejamos agora um caso que conheço pessoalmente. Há muitos anos, morei em La Jolla, Califórnia, e costumava participar de uma reunião semanal sobre teosofia. Como é comum em círculos teosóficos, os participantes tinham formações diversas e ideias muito distintas sobre esoterismo.

Lembro-me de uma senhora que se dedicava ao trabalho semi-esotérico. Ela ensinava, numa espécie de grupo WPA em San Diego, a fazer Mapas do Tesouro (que estudaremos mais à frente) do mesmo modo que ensinam as pessoas da Unity em seu trabalho. Ela adaptou suas ideias a esses Mapas do Tesouro, e os ensinava em suas aulas para um grupo misto, como uma espécie de sistema próprio de visualização criativa a um grupo misto.

As pessoas da classe, não tendo nada melhor para fazer no momento, usaram a ideia só por brincadeira. Um dos participantes traçou um mapa que o levasse a uma garrafa de uísque, enquanto outro fez um mapa para encontrar uma linda mulher!

Aconteceu que pouco tempo depois alguém deu àquele homem uma garrafa de uísque, e o outro foi apresentado a uma linda mulher! Os dois ficaram tão assustados com esses acontecimentos que abandonaram as aulas e se recusaram a se envolver novamente com o assunto!

Certa vez fui proprietário de uma pequena casa de cômodos, que eu tivera muito trabalho para decorar. Mas eu fiz um mapa e decidi que satisfaria com uma determinada renda mensal, que eu de fato estava recebendo!

Numa outra ocasião, precisava de uma furadeira portátil para um trabalho que eu estava fazendo, mas não tinha como comprá-la. Fiz um trabalho de visualização para conseguir a furadeira (mas sem muita esperança, pois eu era nove nisso). Alguns dias depois, fui abordado por um bêbado que me ofereceu a furadeira por um baixo preço. Não gostei da ideia de o homem estar bêbado e me oferecer algo por menos que o seu valor, e recusei. Ele jogou a furadeira no chão e se afastou, indignado! Não dava pra pedir um milagre maior do que esse!

Não sei bem onde ouvi a história seguinte; não creio que a tenha lido. Portanto, se eu estiver usando a história de alguém, peço desculpas antecipadas. Uma senhora viu um lindo chapéu numa loja de departamentos e decidiu que o queria. Não tinha o dinheiro, então decidiu obtê-lo por meio da visualização criativa. Para conseguir a imagem correta em sua mente, entro na loja e, deixando no balcão o chapéu que usava, colocou na cabeça o chapéu desejado e foi até o espelho ver como ficava.

Queria ter na mente uma imagem absolutamente correta para a visualização. Quando terminou, voltou para o balcão e, olhando em volta, não encontrou o seu chapéu! Depois de procurar melhor, chamou a balconista, que chamou o gerente, que descobriu que um funcionário tinha vendido seu chapéu velho!

O gerente lhe disse que podia escolher o chapéu que quisesse na loja; então ela saiu dali com o chapéu que havia visualizado!

Qual o detalhe mais surpreendente dessas histórias? O que todas elas tiveram em comum? Além do fato óbvio de que todos conseguiram o que queriam por meio de um processo de visualização, não é o fato de que a coisa desejada estava ao alcance da pessoa? Poderíamos dizer que todas essas coisas foram “conseguidas” por essas pessoas dentro da sua esfera normal de disponibilidade?

➞Elas não pediram Rolls Royces, mansões, sacolas cheias de ouro ou a lua com uma cerca em volta. O que pediram foi um pequeno tapete, uma garrafa de uísque, uma linda mulher, uma furadeira portátil, um chapéu. Coisas que estão aí agora.

Minha pesquisa convenceu-me de que a principal razão das visualizações não darem certo para nós o tempo todo, como queremos, é que nossos pedidos são fora de propósito. Ou seja, não conseguimos o que desejamos, não porque Deus não quer, mas porque não estão na nossa esfera de disponibilidade neste momento.

As verdades da metafísica divina são tão grandiosas, e soam tão corretas, que os iniciantes, ouvindo ou lendo sobre elas pela primeira vez, são tentados a desprezar a cautela e a razão e imaginar que podem fazer milagres com facilidade, particularmente depois de ler algumas páginas de um livro de visualização criativa.

Os alunos novos, então, começam a visualizar coisas grandes e valiosas. Coisas que estão muito além da sua capacidade atual de manifestação. E isso é mais verdadeiro ainda se os iniciantes tiverem apetite para champanhe e renda para cerveja, o que não é brincadeira para quem o tem.

Para reforçar seu entendimento da Lei da Esfera da Disponibilidade, vou voltar à história do jovem catador de lixo francês para comparar com outra que eu vou contar.

Para reforçar seu entendimento da Lei da Esfera da Disponibilidade, vou voltar à história do jovem catador de lixo francês para comparar com outra que eu vou contar.

Você se lembra a primeira coisa que o jovem visualizou. Ele não tinha nada, absolutamente nada (Neste caso, isso foi uma grande bênção). Não tinha nenhum dinheiro com que comprar o tapete, não tinha nada.

Portanto, como não tinha nenhum recurso, foi capaz de se decidir sobre o tapete como sendo o que mais precisava e queria, e se concentrou na visualização criativa desse objeto. E como o tapete chegou até ele logo, por meio do seu trabalho de visualização, ficou provado, entre outras coisas, que o objeto desejado estava dentro da sua esfera de disponibilidade. Outra história. A de um homem que tinha talento para dirigir grandes lojas de departamentos. Ele sabia vender coisas e administrar com eficiência. Era empregado de uma loja muito grande, mas não estava sendo aproveitado em toda sua capacidade. A loja era propriedade de uma família, de modo que os postos mais importantes eram ocupados pelos membros da família, que aproveitavam a capacidade do nosso personagem sem lhe dar título e salário apropriados.

Nessas circunstâncias, ele não tinha a possibilidade de alcançar a posição que desejava, não importando quanto tentasse progredir. Então ele conheceu uma pessoa que fazia trabalho metafísico, e pediu que ela fizesse um trabalho para ele. Por meio desse trabalho ele conseguiu uma colocação numa das maiores lojas do mundo, onde logo chegou ao cargo mais alto.

Agora quero que você pense: esses dois casos têm algo em comum? E, se tiver, o que é? Inicialmente, não parece haver nenhuma relação entre eles; mas uma observação mais atenta mostra que têm uma coisa muito importante em comum. As duas pessoas tinham o que desejavam, ou estavam prontas para o que desejavam, ou usaram a visualização criativa para obter algo que estava dentro da sua esfera de disponibilidade.

Por favor, leia isso várias vezes: Aquilo que os dois desejavam e que foi visualizado (no primeiro caso visualizado por ele mesmo e no segundo, por um profissional, mas significando a mesma coisa) estava em suas esferas de disponibilidade.

Agora vou lhe contar Agora talvez lhe ocorra outra pergunta: “Como o jovem conseguiu acumular uma fortuna por meio da visualização criativa?”

Isso é muito importante. Leia o que se segue com atenção. Como dissemos antes, essa primeira manifestação bem-sucedida encorajou-o tanto, convencendo-o da eficiência do trabalho de visualização criativa, que ele se propôs a praticar essa arte pelo resto da vida. O que ele fez a seguir foi escolher outro objeto que precisava ou queria, dentro da sua Esfera de Disponibilidade. Quando o objeto se manifestou na sua vida, ele mudou para outro, e depois outro. Cada manifestação bem sucedida acrescentava alguma coisa material à vida dele, e assim ampliava sua Esfera de Disponibilidade.

Embora eu tenha algumas coisas, não estou completamente satisfeito com o que eu possuo, e quero usar esse sistema de visualização criativa para conseguir as coisas-circunstâncias-situações posses que gostaria de ter, ou quero ter ou acho que quero.

Por outro lado, pelo que aprendi sobre a Esfera da Disponibilidade, sei que muitas das coisas grandes que eu gostaria de ter não fazem parte dela neste momento. Vamos também encarar o fato de que estamos lidando com planos de manifestação definidos, cada um dos quais com suas leis, que devem ser obedecidas. Existe, além disso, a lei do último plano, o plano físico da matéria, muito difícil de influenciar, de entender e de controlar.

Parece que a primeira coisa que nós, pessoas da “classe média” (o que quer que isso seja) devemos fazer é descobrir exatamente a nossa situação e onde estamos em relação à nossa Esfera da Disponibilidade. Precisamos descobrir exatamente que coisas estão faltando na nossa vida e como elas se posicionam com relação à nossa Esfera da Disponibilidade.

Nossa vida é como um grande quebra-cabeça que nós temos de montar de uma só vez. Você precisa começar a elaborar a sua vida uma peça de cada vez, decidindo que peça será a próxima a se encaixar no seu padrão. Você pode sonhar com outras coisas, mas o seu primeiro trabalho de visualização deve visar algo de que você precisa agora).

Devemos usar o bom senso e avaliar aquilo que pretendemos conseguir por meio da visualização criativa. É preciso considerar o nosso estágio de desenvolvimento e o da nossa Esfera da Disponibilidade. Não se costuma exigir demais de um iniciante. Por isso, não exija demais de si mesmo nos estágios iniciais de trabalho. Mais tarde, quando tiver conseguido algum sucesso, você se guiará pelo desenvolvimento da sua Esfera da Disponibilidade. O que há de errado em atingir seu objetivo em etapas, em vez de fazê-lo em um único salto, grande e difícil? Ingalese conta a história de uma mulher que construiu esse “centro” gradualmente. Supõe-se que ela tenha ido para São Francisco havia muito tempo. De alguma maneira, não explicada na história, essa mulher tornou-se perita na arte da visualização criativa e usou-a para construir um centro de crescimento gradual. Primeiro conseguiu um emprego visualizando-o. depois teve diversas promoções. Em seguida ela visualizou-se fazendo um trabalho metafísico, e depois disso visualizou-se recebendo compensação pelo seu empenho em fazer trabalho pelos outros, e alguém lhe deu uma grande soma em dinheiro como gratidão por um trabalho feito, etc.

Admito que essa história não segue o padrão estabelecido por muitos outros mestres, mas me parece que esse sistema de crescimento gradual é muito mais sensato do que fazer um monte de visualizações genéricas sem nenhuma ideia definida e sem saber se a coisa desejada está na sua Esfera da Disponibilidade ou não.

✘ Também admito que você não deveria, por exemplo, concentrar pensamentos numa pessoa com a ideia de forçá-la a lhe dar dinheiro. Nem parece sensato concentrar-se para conseguir coisas que pertencem aos outros. Você também não deveria visualizar a morte do seu tio rico para ficar com o dinheiro dele, etc. Acredito realmente que era nesse tipo de coisa que os outros mestres estavam pensando quando diziam que não se devesse determinar de onde os objetos visualizados devem vir.

Pareceria tolice hoje em dia determinar de onde deve vir aquilo que desejamos, pois existem tantas maneiras de se conseguir as coisas e outras mais surgem a cada dia. Seria tolice desejar aquilo que pertence a outra pessoa. Não existe nada que não possa ser melhorado: por que você deveria querer o carro de alguém, quando um modelo novo seria melhor?

Portanto, eu não vejo nada de errado em construir um “centro de abastecimento”, segundo métodos aprovados de visualização, desde que se deixe os canais abertos de modo que os objetos possam deslocar-se para esse centro, vindos de onde quer que seja. Sugiro que você não se imagine conseguindo as coisas por meio de trabalho, pois poderá vir a trabalhar mais do que gostaria. O ato mental de visualizar é uma operação mágica verdadeira. Operações mágicas verdadeiras são coisas não muito bem conhecidas e entendidas. Aprendi-as com meu próprio trabalho, e, após anos de empenho, meditação e estudo, posso distribuí-las graciosamente, porque não tenho compromisso com ninguém. Portanto, posso lhe dar conhecimento e ensinamentos secretos. Por favor, use-os.

Então até o momento, o que você tem de fazer para o seu trabalho de visualização criativa dar certo? Primeiro descobrir exatamente que objeto, coisa ou circunstâncias, você quer produzir ou adquirir por meio das práticas de visualização criativa.

Isso decidido, faça uma descrição detalhada por escrito do objeto ou circunstância, e declare expressamente que isso é tudo o que você quer conseguir por enquanto. Delimite o alvo de seu trabalho de visualização assim como delimitou suas etapas iniciais.

Como exemplo, suponhamos que você esteja pretendendo conseguir um tapete como o coletor de lixo de Paris. Você teria que escrever no seu papel exatamente como o que quer e para quê. Pode também acrescentar uma descrição de como espera que o tapete seja usado e como espera que ele se “sinta” em uso (esta parte é importante; falaremos mais sobre isso no final). Agora conclua o que escreveu fazendo uma declaração como: “E com o objetivo de limitar os efeitos desta operação, declaro aqui que o único resultado físico desejado é este pequeno tapete, com o qual espero conseguir profunda satisfação!”

É imperativo, em todos os trabalhos mágicos e em todos os tipos de trabalho, que você reconheça a existência do outro lado da força que está invocando. Lembre-se, quando você evoca uma força, atrai seus dois lados de uma vez e ao mesmo tempo, e os dois têm poder igual. É a falta de conhecimento desse fato “secreto” que causa tanto problema nos trabalhos mágicos de alguns pretensos magos. Ou sua operação mágica funciona além da conta ou simplesmente não funciona.

Portanto, quando quiser usar uma força para realizar um certo tipo de trabalho, deve usar o “lado” da força que favorecerá o que você quer fazer, seja isso algo construtivo ou destrutivo, e conter o outro lado da força que estiver usando para que ele não atue na operação que você está realizando!

Se o trabalho de visualização que estiver pretendendo fazer não envolver um afastamento excessivo do seu ambiente e se a sua esfera da disponibilidade estiver pronta para suprir o que você estiver procurando, o fato de estabelecer um limite sensato para suas operações será suficiente. Mas, se você estiver visualizando algo realmente grande, ou estiver tentando um trabalho realmente mágico, será absolutamente necessário conter a força dual oposta. Sugiro que você restrinja ao tipo de operações especializadas que lhe introduzi até agora; dê um passo de cada vez e consiga gradualmente o que quer. Eu posso lhe dizer com sinceridade que se você conseguir uma coisa grande por meio desses métodos de visualização criativa, a menos que se proteja contendo a força oposta, estará sujeito a perdê-la novamente. Consiga tudo o que quer com os métodos graduais, cuidadosos e bem planejados que lhe ensinei, dando um passo de cada vez, e assim você conservará o que conseguiu, conseguirá ainda mais e saberá usar tudo da maneira correta. Ganhar uma coisa por meio da visualização criativa (não tão grande a ponto de causar o deslocamento citado acima) e começar a usá-la imediatamente é outra forma de conter a força oposta.

A Lei da Barreira


Nesta sessão vou lhe apresentar um novo conceito: a lei que rege a arte da visualização criativa. Nunca encontrei essa lei da forma como vou apresentá-la. Chamei essa sétima lei da visualização criativa de A Lei da Barreira. Depois de conhecê-la, você poderá usar a arte da visualização criativa de maneira um pouco mais eficiente.

Na are da visualização criativa existe muita confusão com relação ao uso de palavras em contraposição a símbolos e figuras. Parece que existem duas escolas de pensamento quanto ao uso de palavras versus símbolos e imagens, e nenhuma delas parece ter um conhecimento conclusivo.

Nos últimos trinta anos de estudo esotérico, conheci primeiro uma escola de pensamento e depois a outra. Elas pareciam vir em ciclos. Primeiro vinham escolas e livros que tratavam de palavras, mantras, cânticos, etc. Depois escolas que se dedicavam a visualizações mentais, imagens, etc. Certamente você já ouviu falar em Coué e seu “Todos os dias, sob todos os aspectos, sinto-me cada vez melhor”. Ou melhor, “A cada dia, de todas as semanas, sinto-me cada vez melhor”. Você também já deve ter ouvido falar dos mantras orientais. Cânticos e contos de fadas estão cheios de palavras como en-canta-mento (en=em, canta=cantar, mento=estado de) e in-vocação (in=em, vocar=voz falando). Todas essas coisas dizem respeito às palavras-sons. Parece que os “estados” têm de ser obtidos por meio de palavras, e as “coisas” por meio de imagens mentais. Talvez pudéssemos dizer que o Oriente está interessado em “estados”, enquanto o Ocidente está interessado em “coisas”. Portanto, presumo que a escolha seja sua. Se quiser “coisas” siga as instruções dadas até agora, se quiser “estados” siga a orientação oriental, ou desenvolva seu próprio sistema com as informações que obteve neste artigo.

Assim, a fala humana, devido à sua invenção recente, não faz parte da profundeza do nosso ser, da nossa mente inconsciente interior, mas apenas da nossa mente consciente exterior (Você sabe, pelo que estudou, que temos duas mentes, uma interior e outra exterior: a exterior é chamada de mente consciente, a interior, de mente subconsciente).

A existência dessas duas mentes em você é que causa todos os problemas do mundo. Ou, talvez eu deva dizer que a separação dessas duas mentes causa todos os problemas do mundo para você

(Para os que estiverem “prontos” para coisas “mais elevadas”, vou dar uma dica importante quanto ao que iluminação realmente é: tornar-se um Mestre, tornar-se um Adepto, TORNAR-SE COMO UM DEUS, significa fazer as duas mentes se fundirem em uma só! Explicação suficiente!)

Observe com cuidado o seguinte: as palavras (a fala) são a linguagem da mente consciente, enquanto os sentimentos são a linguagem da mente subconsciente.

Repito: todos os problemas que temos no mundo, que nos impedem de viver esta vida material de maneira bem-sucedida e plena, vêm dos problemas de comunicação entre essas duas mentes; da nossa ineficiência em fazer com que essas duas mentes dialoguem, em fazer com que as ideias e comandos sejam transmitidos! O consciente tem de aprender a falar com o inconsciente! Na maior parte da nossa vida raramente chegamos a dizer a nós mesmos qual o nosso verdadeiro objetivo! Mas precisamos fazer isso.

Neste ponto, vou revelar dois grandes segredos, segredos que você nunca saberia exceto por meio de alguma sociedade secreta e somente sob solenes votos de completo sigilo. Além disso, nunca poderia usá-los em benefício próprio ou contá-los aos outros para que eles também possam usá-los.

Use esses segredos em proveito próprio, e depois revele-os a outras pessoas.

Primeiro grande segredo! Seu eu interior está ligado quase diretamente com as forças interiores do cosmo físico!!!

E o segundo grande segredo! As forças interiores do cosmo físico são as emoções, os sentimentos de Deus!

A palavra emoção significa movimentação (algo se movimentando). Os movimentos dos planos interiores são vibrações de tipos e formas diferentes. Assim que elas entram em contato com a sua subconsciência do plano interior, tornam-se “visíveis” para você, manifestando-se como emoções!

E o inverso, muito mais importante, também é verdadeiro: suas emoções subconscientes, geradas por você, se expandem e entram em contato com as forças dos planos interiores e as influencias para seu benefício!

Agora, com essa explicação imperfeita e incompleta do fundamento básico dessa arte da visualização criativa, podemos continuar. A razão de eu usar as palavras “imperfeita e incompleta” é que a modéstia me impede de proclamar, como outros o fazem, que eu dei a você a verdade completa e a total verdade do ser. Tudo o que lhe dei é conhecimento, teoria o suficiente para permitir que você prossiga com seu trabalho nessa arte.

A arte da visualização criativa seria uma questão extremamente simples se pudéssemos trazer à existência física, simplesmente falando, tudo o que imaginam. Mas isso nós não conseguimos fazer.

Você poderia passar uma vida inteira falando sobre o que quer que seja, e mesmo assim nem uma palavra chegar à sua submente. Ao falar, as palavras devem estar ligadas a sentimentos e emoções.

Só assim a coisa funciona. No entanto, não podemos pensar, ou mesmo nos comunicar no plano físico sem o uso de palavras, e é por meio das palavras que o exterior deve se comunicar com o interior.

Você deve se lembrar de uma senhora da história que contei aqui em La Jolla que ensinava esse sistema do Mapa do Tesouro. Um de seus alunos elaborou um mapa para uma linda mulher e o outro para uma garrafa de uísque, e ambos conseguiram o que queriam, o que os deixou apavorados (Esses alunos foram muito mais sensatos do que aqueles que pedem a lua com uma cerca em volta, na primeira vez que usam uma técnica de visualização criativa).

A técnica de preparar e usar um mapa do tesouro é basicamente muito simples. A primeira coisa a fazer é arrumar uma grande folha de papel ou papelão, ou alguma outra superfície grande onde possa pregar coisas, digamos de 35 x 35 cm ou mais. A “superfície” do seu mapa deve ser conservada no lugar mais privado possível. Não deverá ser mantida onde outras pessoas possam acessá-la livremente; e você deve mostrá-la muito ocasionalmente, se vier a mostrá-la, e mesmo assim só para pessoas que tenham completa identificação com seus objetivos na vida. O marido e esposa poderão fazer um mapa juntos para benefício mútuo, mas essa é praticamente a única exceção a essa regra de sigilo. Portanto, faça do seu mapa um segredo.

Depois de escolher a superfície do mapa e montá-la longe dos olhares curiosos, a primeira coisa a fazer é traçar uma linha limítrofe ao longo das bordas do mapa. Por que? Para invocar a Lei da Limitação, naturalmente.

Ao colocar uma linha limítrofe no seu mapa você irá limitar o alcance das suas operações e estabelecerá uma fronteira entre as figuras que você colocou no mapa para representar seus desejos. Lembre-se de que suas figuras de desejo estão ligadas aos objetos físicos reais nos planos interiores, e essa ligação é a razão básica para o seu mapa dar resultado, e pode ser usado para fazer você conseguir as coisas que deseja.

Depois de terminados esses preparativos, você pode começar a procurar imagens que representam os seus desejos e o material para colocar no mapa. O que você deve procurar, seja onde for, são figuras que personifiquem seus desejos.

O que eu quero enfatizar aqui agora é que a busca e a pesquisa que você faz para encontrar a representação do objeto de seus desejos ajudam imensamente a influenciar sua submente a estimular as forças dos planos interiores a trabalhar a fim de realizar esses desejos. Quando encontrar uma figura ou ilustração que lhe transmita uma emoção, recorte-a e pregue no seu mapa com fita adesiva. Use a sua personalidade-imaginação-desejos-ideias-emoções, e tudo o que existe basicamente em você, para fazer o seu mapa.

Escolha as figuras das coisas que deseja e coloque-as no mapa adequadamente. Lembre-se da Esfera da Disponibilidade.

Pensar nas melhores coisas do mundo não irá prejudicá-lo desde que você veja essas coisas da perspectiva correta. Chame essa sessão de cantinho do sonho ou da idealização, ou algo assim, desde que você entenda o que é. Lembre-se de que você pode ter todas essas coisas, por mais sofisticadas que sejam, mas têm que vir por meio das leis do plano físico, geralmente em troca de dinheiro. Uma coisa é certa: elas têm de vir para você por meio da expansão da esfera da Disponibilidade; portanto, você tem de dar a essa esfera um tempo para se expandir, para acumular.
Observei que cada pessoa monta esse mapa de um modo diferente; por isso dei a você a liberdade para montá-lo de acordo com a sua personalidade. A ideia principal é procurar figuras de objetos que deseja. A busca dessas figuras estimula o seu eu interior a agir; o fato de rever com frequência essas figuras reforça e acelera as atividades dos planos interiores para que lhe tragam as coisas que você quer.

Atenção  monte o eu quadro dos sonhos e faça as visualizações dos vídeos disponibilizados no meu canal, as imagens contidas nele ajudam a dar impulso e os áudios subliminares tem muita potência na concretização dos desejos.

A Lei da E-Moção

Afirma-se que Jesus teria dito: “O que quer que você queira, acredite que já o tem, e você o terá”. Tenha fé em Deus. Digo-lhe isto: se alguém disser a esta montanha, “Ergue-te e lança-te ao mar” e não tiver dúvidas no coração, mas acreditar que o que diz vai acontecer, assim lhe acontecerá. Por isso lhes digo que tudo quanto pedirem em oração, acreditem que receberam e assim será (Marcos 11:23). Naturalmente essas orientações estão muito simplificadas e são dirigidas a pessoas capazes de lidar com as leis da visualização criativa naturalmente. Agora você já sabe, com seu estudo, que existem muitos outros fatores e leis que precisam ser levados em consideração para se fazer a visualização criativa dar resultado. E, ao conhecê-los, você poderá utilizá-los apropriadamente e conseguir que todos colaborem em seu favor.

Então, como fazer para usar a Lei da Técnica da E-Moção na íntegra? (Essa explicação deveria estar na sessão prática, mas vou incluir parte dela aqui e aprofundá-la depois) Podemos voltar ao caso do jovem coletor de lixo de Paris, pois sua história é a mais simples para ilustrar o princípio, que é o mesmo em todos os casos. Você se lembra que a primeira visualização dele foi para conseguir um pequeno tapete que protegesse seus pés nus quando saísse da cama pela manhã? Ele conhecia a sensação do chão frio; portanto, não tinha que imaginar (ou visualizar) ESSA sensação. Assim, o uso da lei da e-moção como aplicada a esse coletor deixando de lado todas as outras leis, consistia do jovem sentir seus pés já protegidos pelo tapete, e deixar essa sensação gerar a sensação-emoção de prazer e satisfação. Vou repetir: a sensação de prazer do desejo satisfeito gera a emoção de felicidade e satisfação!

Mas há mais um detalhe nesse trabalho de E-Moção. Vamos considerar outro tipo de emoção com que estamos familiarizados: a emoção chamada desejo. Um pretenso mestre ocultista me disse uma vez que essa palavra desejo (em inglês, desire, de=de, sire=Pai) significa “do pai”. Isso não é verdade em termos etimológicos, como uma olhada no dicionário irá mostrar, mas a ideia não é de todo ruim.

O argumento que se usa é o de que todos os desejos são básicos, todos derivam de uma causa básica, que pode ser relacionada com uma ideia central de Divindade. Para levar essa ideia mais adiante podemos dizer que a Divindade básica deseja o bem de todos, inspira o desejo em todos os seres para fazer com que procuremos alcançar essa coisa boa que a Divindade já criou para todos.

Com certeza, sem desejo ninguém faria nada.

Espero que você consiga ver que o desejo é uma emoção bem-vinda, que deve ser cultivada, desenvolvida e praticada.

Naturalmente, a melhor forma de praticar o desejo é relacioná-lo com algo que você queira. Você tem ideias o tempo todo sobre coisas e circunstâncias que quer que aconteçam. E é isso que você está estudando agora. Use o Mapa do Tesouro o máximo que puder. Encha-o com figuras de coisas que deseja e deleite seus olhos com elas. Tudo colabora. O céu é o limite. Não desista. Tenha consciência de que pode conseguir tudo o que é importante para você: um bom emprego, um carro novo, saúde, boas notas, ideias criativas, qualquer coisa realmente queira. Você é responsável por você; portanto, deve decidir o que quer.

A Lei da Inversão dos Planos

Esta Lei da Inversão tem certa importância; por isso você precisa saber algo sobre ela. Na prática, ela pode fazer pouco mais do que deixá-lo perplexo à medida que você atravessa os planos, se estiver observando os efeitos da inversão por meio da clarividência. Você pode ter lampejos disso enquanto estiver seguindo outras orientações dadas neste livro.

No caso de você realmente ter um lampejo clarividente, e notar um nome ou cartaz colocado em algum lugar, irá observar que as palavras estão invertidas, como num espelho. Essa é praticamente a única vez que você irá perceber a inversão, pois nem sempre a cena é tão clara. Uma rua invertida, por exemplo, parece muito com uma rua comum, e é necessário certa atenção para observar que ela está invertida. Esse tipo de exame detalhado geralmente não é possível numa cena de sonho.

Nesse lampejo clarividente você poderá estar “passando” por um plano, e no “momento” (existe tempo real ali) em que parar para ver por que o cartaz está invertido, terá passado desse plano, e no plano seguinte as palavras estarão certas outra vez.

A razão disso é a seguinte: em relação ao nosso plano, o próximo plano interior é o inverso deste! E o plano seguinte, o inverso daquele! E assim sucessivamente, em todo o cosmo físico. Ou dizendo de maneira mais simples, cada plano interior é o avesso do outro. O que aqui está vindo, lá está indo!

Eis um exemplo bem simples, de certa maneira simples até demais. Procure entendê-lo bem.

Digamos, por exemplo, que no nosso plano físico estamos planejando fazer um piquenique. Então, iríamos fazer as coisas numa determinada sequência: planejamos o piquenique, compramos a comida, preparamos a comida, embrulhamos a comida, colocamos a comida numa cesta, nos deslocamos até o local combinado, nos divertimos o dia todo, comemos a comida, e depois voltamos para casa.

Atenção toda vez que você visualizar o seu quadro dos sonhos, na última visualização veja o de cabeça para baixo, assim deve ser com os vídeos de visualizações postados por mim no YouTube veja a primeira vez de modo normal e a segunda e última vez de modo invertido.

A esfera da Disponibilidade

Esse conceito desvendou uma dimensão inteiramente nova do trabalho de visualização criativa. Até então sua concepção básica era a de que qualquer coisa daria certo se você visualizasse ou pensasse no que pretendia conseguir, por um tempo suficiente e com a devida intensidade. Isso é verdade, mas o processo criativo funcionava de maneira diferente de acordo com as pessoas. Às vezes dava certo de um jeito e às vezes de outro, mas parecia funcionar de maneira diferente dependendo do momento e da pessoa.

Às vezes a visualização criativa parecia simplesmente não funcionar. Outras vezes, com certas pessoas, ela demora para dar resultado. Para outras pessoas, era tudo muito rápido. Qualquer um de nós que já tentou usar esses métodos sabe do que estou falando. E, mesmo assim, não havia a quem recorrer. Os mestres do Pensamento Positivo que usavam essa lei consideravam uma blasfêmia questionar seus métodos. Essa atitude tornou muito difícil conseguir uma avaliação razoável da visualização criativa e de suas limitações, ou mesmo elaborar algum tipo de teoria que explicasse porque ela não funcionou. Muitos alunos achavam que os métodos de visualização criativa não davam resultado para eles, não importava o que fizessem.

Depois que eu descobri o conceito da Esfera da Disponibilidade, consegui sanar muitas das antigas dificuldades que os alunos tinham. A resposta simples, não ocultista, é que as pessoas não são iguais e, obviamente, o que dá certo para uma nem sempre dá certo com outra. Elas não são as mesmas, não são criadas iguais. A vida e os recursos de cada um diferem de pessoa para pessoa.

Isso significa que, para ter bons resultados, cada estudante deve abordar a visualização criativa de um modo específico. Poderíamos conseguir resultados muito melhores com o método da visualização criativa se fôssemos todos tão miseráveis quanto aquele coletor de lixo de Paris. Ele tinha tão pouco que sabia exatamente o que queria: uma coisa tão insignificante quanto um pequeno tapete! E, começando com essa necessidade específica, ele conseguiu desenvolver, passo a passo, uma Esfera da Disponibilidade que acabou por abarcar uma grande quantidade de bens matérias. Espero que você leia isso várias vezes até entender completamente.

Vamos tratar agora do nosso trabalho com a visualização criativa. Como não estamos tão pobres quanto o coletor de lixo de Paris, nosso problema é muito maior do que o dele! O coletor conhecia exatamente a sua situação, e nós não conhecemos exatamente a nossa. Quase todos nós temos alguma coisa. Eu já disse antes que a maioria de nós pertence à “classe média”, embora haja muita discussão sobre o que isso significa. Quero dizer aqui que não somos nem ricos nem pobres, mas estamos longe de ser milionários. Se você for uma pessoa normal, quer progredir, quer melhorar sua situação material. Para muitos de nós, ter apenas um pouco é quase tão ruim quanto não ter nada.

Seu problema é difícil, mas não insolúvel. Usando as informações já transmitidas, você poderá redefinir seu problema da seguinte maneira: sua esfera da disponibilidade atual está estacionada. Você quer aumentar a sua esfera da disponibilidade de modo que ela se amplie para incluir as coisas que você acha necessárias para a sua felicidade e bem-estar físico.

Então, o problema redefinido agora fica assim: você precisa encontrar o ponto exato onde e a partir do qual você vai elaborar ou organizar seu trabalho em sua atual esfera da disponibilidade. Para começar, é isso que você tem que fazer.

Para fazer isso, você precisa descobrir como está a sua Esfera da Disponibilidade. Você precisa examiná-la de maneira realista, e não se deixar enganar com uma avaliação otimista ou fantasiosa demais. Você terá de começar com sua atual esfera da disponibilidade e fazê-la aumentar até o ponto em que ela possa abarcar todas as coisas que você quer.

Antes de poder iniciar esse trabalho, há duas coisas que você precisa saber e fazer, você precisa ter uma ideia exata do que quer fazer no futuro. Precisa saber o quer que aconteça na sua vida até o fim dos seus dias, pelo menos de maneira geral, se não puder ser exato. Tente colocar isso no papel da melhor maneira possível.

Agora que você já registrou seu objetivo, ao olhar para ele tem de entender que aquilo que você quer tem de vir por meio da sua Esfera da Disponibilidade. Dê-lhe então, uma boa olhada, para avalia-la bem.

Seu trabalho agora se torna tão pessoal que não é possível orientá-lo daqui para frente. É por meio da sua própria avaliação que você terá ideia da situação. Posso dar-lhe alguns exemplos. Digamos que sua avaliação o convenceu de que, no futuro imediato, seu atual emprego corresponda à sua Esfera da Disponibilidade. Obviamente, para que você consiga tudo o que quer na vida, sua Esfera da Disponibilidade tem que ser ampliada. Faça um exame aprofundado do seu emprego atual. Sei que é uma coisa banal para se dizer, mas você está fazendo seu serviço direito? Está se esforçando realmente o máximo que pode? Supondo que você decidiu, por exemplo, que seu emprego corresponde à sua atual Esfera da Disponibilidade, então para conseguir um emprego melhor vai precisar ampliá-la. Como eu disse, seu trabalho a partir desse ponto é tão pessoal que eu não posso mais orientá-lo além desse ponto.

Como se proteger desse efeito de inversão devido à natureza dualista de todas as forças? Em seu trabalho de visualização criativa deverá ser suficiente se, com a consciência dessa duplicidade, você acrescentar, ao escrever sua afirmação, algo assim: “Também quero que, ao alcançar o objetivo deste trabalho específico de visualização criativa, nenhuma inversão ocorra, mas que a força oposta à força que estou invocando seja desativada, para que possua este objeto enquanto puder usá-lo com proveito e em meu benefício”. Você também poderia fazer uma declaração do tipo: “Vou ser proprietário deste objeto até que possa ser substituído por um melhor, etc”. Na prática, qualquer afirmação desse tipo servirá para conter a força contrária.

Você poderá usar uma afirmação desse tipo desde que faça isso com bom senso e sinceridade. O problema não é fracassar na tentativa de conter a força contrária, mas ignorar a reação das forças dualistas ou o fato de que as forças têm dois lados.

Um dos casos mais reveladores que ouvi com relação à ignorância dessa natureza dualista das forças é o caso da Sra. Eddy, fundadora da Igreja da Ciência Cristã, a quem todo adepto da metafísica deve ser agradecido pelo seu trabalho pioneiro nessa área. Dizem que durante seus últimos anos de vida ela sofreu de estranhos ataques noturnos, durante os quais sofria uma profunda angústia.

Ninguém conseguiu encontrar a verdadeira razão desses ataques. A Sra. Eddy se referia a eles como Magnetismo Animal Maligno. Tenho certeza que esses estranhos ataques eram provocados pelo “outro” lado das forças que ela invocava e ensinava os outros a invocar, sem contê-lo. Tudo mostra que isso é verdade. O magnetismo animal maligno poderia ter sido o lado oposto da força chamada amor divino, que ela tanto invocava. Não estou querendo desrespeitar a Sra. Eddy e nem iniciar uma polêmica. Tenho por ela grande respeito e dou-lhe pleno crédito pelo grande trabalho que realizou.

A Lei da Barreira

Palavras e emoções são instrumentos que usamos no trabalho de visualização criativa. Para esse trabalho, você precisa ter um bom sortimento de palavras e de emoções! Porém, se você tem apenas algumas palavras à sua disposição, não tem problema, desde que essas palavras estejam ligadas a emoções fortes. São as emoções fortes que fazem o trabalho nos planos interiores, e não tanto as palavras. Sem uma forte emoção esse trabalho é praticamente impossível. Muitas pessoas têm medo de sentir emoções fortes. No entanto, o desejo é a força que impulsiona a vida. Sem ele não somos nada. Muitas pessoas, quando perdem a vontade de viver, simplesmente deitam e morrem, sem que nada possa ser feito.

Ao usar a lei seguinte, lance mão do desejo para tudo o que vale a pena. Se sentir que seus desejos devem ser avivados, então, desde que mantenha a consciência do que está fazendo, sonhe um pouco acordado ao pensar no seu Mapa do Tesouro. Encontre figuras que o façam “vibrar”, brinque com essa vibração e faça com que ela fique cada vez mais forte.

A Lei do Mapa do Tesouro

Conheço um instrutor muito bom que ensina seus alunos a imaginar toda a cena dos acontecimentos que desejam que ocorram. Você pode usar esse recurso com as figuras que coloca no seu Mapa do Tesouro. Organize-as de modo que elas formem uma espécie de história. Use a imaginação para criar com elas uma sequência de acontecimentos que levem à materialização do objeto ou das circunstancias desejadas. Não se preocupe se as figuras não tiverem continuidade; com a imaginação faça “pontes” entre elas. A ideia principal é estimular suas emoções para que elas produzam um efeito no seu subconsciente.

Ao criar esses sonhos deixe-se levar pela imaginação. Faça os personagens das figuras dizerem e fazerem o que você quer que eles digam ou façam. Porém, é melhor não imaginar pessoas reais, que você conhece. As pessoas reais têm a capacidade de sentir o seu trabalho e essa sensação provocará correntes de oposição às suas propostas. Trabalhe apenas com pessoas imaginárias e com figuras.

Assim você estará trabalhando com a representação das coisas reais, sobre as quais poderá ter controle muito maior do que sobre pessoas e/ou coisas reais. Essas representações são muito mais fáceis de controlar do que as coisas físicas que representam, e muito se pode fazer ao trabalhar com elas. Portanto, não trabalhe com pessoas reais, pois os resultados podem ser bastante insatisfatórios; não desagradáveis, apenas insatisfatórios.

Fonte: Livro “A arte e prática da imaginação criativa”

 



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