O poder da música como terapia de cura


Músicas

“Há músicas que contêm memórias de momentos vividos. Trazem-nos de volta um passado. Lembramo-nos de lugares, objetos, rostos, gestos, sentimentos. (…) Mas há músicas que nos fazem retornar a um passado que nunca aconteceu.” — Trecho do livro “Na Morada das Palavras”. Ruben Alves

A música fica gravada em nossa mente durante vários momentos da vida, ela pode estar arraigada a lembranças tristes e alegres – pode ser uma fonte de prazer e satisfação.

A música também influencia os nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos. Se você já se sentiu empolgado ao ouvir sua canção favorita ou se emocionou com uma letra, então entende facilmente o poder da música em impactar o humor e até inspirar ações.

A musicoterapia clínica pode beneficiar crianças com doenças crônicas, com atraso no desenvolvimento, ansiosas, deprimidas, com deficiências físicas ou que sofreram traumas.

Ouvir música pode ser um caminho rápido para melhorar o seu humor, pois ela tem um efeito profundo em seu corpo e psique. Alguns médicos usam a musicoterapia como parte fundamental no processo de cura dos seus pacientes.

Pesquisas sugerem que a música de fundo, ou música tocada enquanto o ouvinte se concentra principalmente em outra atividade, pode melhorar o desempenho das tarefas cognitivas em adultos mais velhos. A música clássica relaxante pode ser um remédio seguro, eficaz e acessível contra a insônia.

No entanto, é preciso ter cautela com a faixa musical, veja por que.

Um estudo descobriu que, embora a música possa ter um impacto no humor, o tipo de música também é importante. Os pesquisadores descobriram que a música clássica e a meditação ofereciam os maiores benefícios para melhorar o humor, enquanto a música heavy metal e o techno eram ineficazes e até prejudiciais.

Efeitos terapêuticos da música

A musicoterapia reduz a ansiedade e os efeitos físicos do estresse. A música também pode ser usada para trazer um estado mental mais positivo, ajudando a manter a depressão afastada.

Promove a cura.

Pode ajudar a controlar o Alzheimer.

Ajuda a reduzir os sintomas de distúrbios psicológicos, incluindo esquizofrenia.

A música relaxa a mente, energiza o corpo e ajuda as pessoas a gerenciar melhor a dor.

A musicoterapia melhora a comunicação, a função motora, habilidades sociais, emoções, coordenação, o comportamento e crescimento pessoal.

A música proporciona relaxamento e prazer.

O tratamento com música promove aprendizado acelerado.

A música tem vários efeitos na atividade de uma grande variedade de estruturas cerebrais.

Estudos funcionais de neuroimagem mostraram que ouvir música pode ter efeitos sobre as estruturas principais do processamento emocional.

A música pode fornecer apoio emocional ao indivíduo e fornecer uma saída para a expressão de sentimentos. O som edificante da música e as mensagens positivas ou catárticas que podem ser transmitidas nas letras também podem ser rotas para um novo estado mental.

A musicoterapia pode ser usada para diminuir os efeitos da demência, reduzir episódios de asma em crianças e adultos e ajudar a reduzir a dor em pacientes hospitalizados.

A musicoterapia pode deixar a sua respiração e o ritmo cardíaco mais lento e uma ativação da resposta de relaxamento, entre outras coisas.

A musicoterapia também pode ser usada para ajudar crianças com transtorno do espectro autista a melhorar suas capacidades de comunicação. Além disso, pode ajudar bebês prematuros a melhorar os padrões de sono e aumentar seu ganho de peso. Finalmente, a musicoterapia pode ser usada para ajudar indivíduos com doença de Parkinson a melhorar a função motora.

No livro "Filhos brilhantes, alunos fascinantes" Augusto Cury diz que o personagem de Ramanov um professor diferente dos demais, pedia que houvesse música ambiente durante as aulas, de preferência clássica, para que as notas musicais cruzassem com as informações em sala e assim melhorasse a concentração e a assimilação do conhecimento.

Três meses depois, os resultados eram visíveis.
Ocorria uma diminuição substancial da ansiedade e a melhoria da concentração.

A música ambiente desacelera os pensamentos dos alunos e melhora a concentração e o rendimento intelectual.

Musica ambiente em sala de aula.

Objetivo dessa técnica: desacelerar o pensamento, aliviar a ansiedade, melhorar a concentração, desenvolver o prazer de aprender, educar a emoção.

A música ambiente tem essas metas:

Produzir a educação musical e emocional, gerar o prazer de aprender durante as aulas de matemática, física e história.
Aliviar a síndrome de pensamento acelerado, pois aquieta o pensamento, melhora a concentração e assimilação de informações.

A música ambiente deveria ser usada desde a mais tenra infância na sala de casa e na sala de aula.

Os efeitos da música ambiente em sala de aula são espetaculares. Relaxam os mestres e animam os alunos.

Fatos interessantes sobre a musicoterapia

86% dos usuários dos serviços de musicoterapia de Nordoff-Robbins disseram que a musicoterapia lhes permitiu desenvolver habilidades e interação social (Nordoff Robbins, sd).

O batimento cardíaco muda, para imitar a música que ouvimos. Uma pesquisa mostrou que a música com uma batida forte pode estimular as ondas cerebrais a ressoarem em sincronia com a batida, já as batidas mais rápidas aumentam a concentração deixando-a mais nítida e o pensamento mais alerta, um ritmo mais lento promove um estado calmo e meditativo.

Ouvir músicas alegres ou tristes pode afetar a maneira como você percebe o mundo ao seu redor.

Um "verme do ouvido" é uma música que você parece não conseguir sair da sua cabeça.

Uma 'coceira no cérebro' é uma necessidade do cérebro preencher as lacunas no ritmo de uma música.

A música desencadeia atividade na mesma parte do cérebro que libera dopamina (a "substância química do prazer").

Música desencadeia redes de neurônios em um movimento organizado.

Aprender um instrumento musical pode melhorar as habilidades motoras e de raciocínio.


Esses fatos interessantes foram extraídos de Ashley Blodgett (2015).






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