Hoje nós vamos dar prosseguimento ao tema da última
postagem.
Quando a gente fala sobre eliminar o que não tem mais
utilidade, é tudo aquilo que se acumula na sua casa e no seu ambiente de
trabalho que você guarda achando que um dia irá precisar, mas passa os dias,
vira o ano, vira a década e até o século e aquilo ainda continua lá, ocupando
espaço.
Muitas pessoas não têm onde colocar mais roupas e
sapatos, mas continuam acumulando e não passam adiante aquela vestimenta que já
nem serve mais, pois jura que vai emagrecer – e o pior, a roupa já saiu de moda
faz tempo e se brincar não presta nem para doação, mas a pessoa se apega
àquilo, que nem valor sentimental tem, e não desfaz nem a custa de reza brava.
Perfumes, esmalte e batons vencidos há anos continuam
ali só ocupando espaço e acumulando derrotas, e eu te pergunto: pra quê?
O pior é quando a pessoa não acha onde colocar
objetos e enfia embaixo da cama... essa prática comum traz um mal para a vida
dela que ela não faz ideia.
O acúmulo de coisas serve apenas para centralizar e
condensar energia – no caso, energia negativa, afinal, tudo que é demais,
passa. O depósito de coisas sem serventia, desordenadas e jogadas de qualquer
jeito, de modo que ao procurar pelo objeto você nem sabe onde está de tanta
desordem que encontra pelo caminho, serve apenas para criar desconexão com o
resto do ambiente em que vive e também no seu interior. Entenda melhor o que
quero dizer.
Coisas e objetos inúteis acumulados num quarto, em
qualquer área da casa e até mesmo num depósito, onde traças, baratas, ratos e
escorpiões fazem a festa, além de ser muito perigoso para a saúde humana, vira
uma aglomeração de energia densa concentrada que a pessoa não consegue
perceber, mas, inconscientemente, essa energia aparentemente inofensiva vai
modificando o estado psicológico do indivíduo lentamente, falo isso a título de
experiência.
Esses entulhos centralizam essa energia dentro de si
e produzem modificações emocionais, de modo que a pessoa sente um peso e um cansaço
físico que ela não sabe de onde vem – mal sabe ela que o inimigo está ao lado e
neste novo nível de funcionamento mental em que ela vai adentrando, ela pode
acumular aumento de peso (engorda sem se dar conta e ela nem é tão gulosa assim),
solidão, depressão, desânimo, nervosismo, síndrome do pânico, entre outras
patologias.
O nível de energia da pessoa vai ficando cada vez mais baixo e aos
poucos outros problemas maiores começam a surgir, como brigas familiares,
dívidas, dinheiro que não entra, desemprego, laços de amor e de amizade
desfeitos, falência financeira e falência de órgãos (já tratei pessoas que
tiveram que ser transplantadas) e se a pessoas não jogar fora aquilo que não
lhe acrescenta mais nada, ela adoece e morre sem saber a razão – uma pessoa que
antes era sadia, tinha tudo para ser feliz, com o acúmulo de coisas inúteis,
perde até a vontade de viver. Isso não se dá num curto espaço de tempo, é algo
que vai minando a sua vida de forma silenciosa e, com o passar dos anos, começa
a cobrar o débito de tudo aquilo o que você acumulou, de forma que ele vem em
forma de miséria, choro, doenças e dor.
É
a atual desordem ou ordem das coisas que estagna ou desempata a sua vida,
se você não acredita em mim faça o teste e tire a prova dos nove.
Descarte objetos e roupas sem serventia, papéis,
livros, revistas e tudo aquilo que está encostado há anos e que você nem sabe
que tem, de tão velho e bem guardado que está. Caso tenha valor sentimental
para você, não descarte até ler a postagem referente a este assunto.
Se você é uma pessoa imediatista, que quer tudo para
ontem, esse é o primeiro grande passo que você deve dar – pode ter certeza que
na mesma semana algo que você quer muito vai acontecer e se você não acumular
mais objetos inúteis, as coisas vão continuar fluindo e o que antes não
acontecia, agora vai acontecer, e aí você se pergunta como pode.
É aquela velha história: para encher um copo com água
nova, é preciso, primeiro, descartar a velha.
Veja os exemplos que o Mestre Jesus nos deixou:
Ninguém deita remendo de
pano novo em roupa velha; doutra sorte o mesmo remendo novo rompe o velho, e a
rotura fica maior.
E ninguém deita vinho novo em odres velhos; doutra sorte, o vinho novo rompe os odres e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; o vinho novo deve ser deitado em odres novos. (Marcos 2:21-22)
Se o Mestre falou, quem sou eu para contestar!
E ninguém deita vinho novo em odres velhos; doutra sorte, o vinho novo rompe os odres e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; o vinho novo deve ser deitado em odres novos. (Marcos 2:21-22)
Se o Mestre falou, quem sou eu para contestar!